5 maus hábitos financeiros a corrigir
Cometer erros faz parte da nossa aprendizagem, seja em que área for. Porém, há erros que nos saem mais caros que outros. Conheça o nosso top 5 de maus hábitos financeiros e como corrigi-los.
Não fazer orçamentos
Corremos o risco de nos tornarmos repetitivos, mas dada a importância dos orçamentos para a sua vida financeira, achamos que vale a pena correr esse risco.
Um orçamento é a ferramenta que o ajuda a fazer face às despesas dos meses seguintes e a perceber onde está a gastar mais dinheiro, de forma a que possa então ajustar os seus gastos para poupar no final do mês.
De facto, o orçamento mensal é a sua melhor arma para se precaver para o futuro.
Pagar o mínimo de juros do cartão de crédito
As modalidades de pagamento dos cartões de crédito vão dos 3% aos 100%. Ao optar pelos 100%, significa que a prestação que pagará do seu cartão será o total do montante em dívida. Por exemplo, se tiver a modalidade de pagamento a 100% e este mês tiver gasto 100€ no cartão de crédito, no próximo mês ser-lhe-à descontado esse valor na íntegra para repor o plafond do cartão.
Ao assumir pagar a totalidade, não paga quaisquer juros pelo cartão de crédito, enquanto que ao optar por qualquer outra opção de pagamento fá-lo-à pagar juros (e altíssimos), pelo que a longo prazo irá gastar muito mais dinheiro.
Não construir um fundo de emergência
Não ter um fundo de emergência significa que despesas inesperadas como uma avaria no carro, reparações necessárias em casa, um problema de saúde, etc., farão com que recorra ao cartão de crédito ou até a um empréstimo ou crédito pessoal, deixando-o mais próximo de uma situação de endividamento.
Tente poupar cerca de 5% a 10% do seu rendimento todos os meses. Para facilitar a tarefa, pode recorrer à poupança automática, que fará a transferência da sua conta para a conta do seu fundo de emergência de forma automática todos os meses. O ideal é que consiga – no mínimo – o equivalente a um mês de vencimento para que esteja mais à vontade caso aconteça alguma situação inesperada e que envolva despesas.
Se não consegue “dispensar” 10% ou mesmo 5% do seu vencimento mensal, vá poupando quando e tudo o que conseguir. O importante é não deixar de construir um fundo de emergência.
Não negociar
Seguros, possíveis dívidas, rendas, créditos e salário são apenas alguns campos perfeitamente negociáveis e que deveria ponderar negociar para reduzir encargos e melhorar a sua qualidade de vida.
Não ter objectivos
Ter metas e objectivos é essencial para saber onde está e onde deseja chegar. As finanças pessoais não são excepção: se souber para o que está a poupar, tornar-se-à muito mais fácil fazê-lo. Se nunca souber onde quer chegar, qualquer lugar servirá, ou seja, se não tiver um objectivo específico (por exemplo: quanto dinheiro quer poupar por mês? quanto dinheiro quer ter para as suas férias daqui a 6 meses?, etc.) como alvo, contentar-se-à com qualquer resultado atingido.
Esperamos que tenha achado utilidade nas nossas dicas. 🙂
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