A actual conjuntura económica apesar de já ter feito com que várias pessoas ressentissem face ao seu estilo de vida, aparentemente ainda não teve o impacto suficiente para que aprendessem como estabilizar o orçamento do seu agregado familiar de modo a evitar vários erros.

1. Não alocar parte do rendimento para uma conta poupança

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A maioria dos portugueses tende a planear os seus custos mensais sem considerar a vertente poupança, para alguma eventualidade que possa surgir de onde menos se espera. É importante que no mínimo 10% do rendimento auferido pelo agregado familiar seja destinado a esta vertente.

2. Não comunicar as leituras

Os portugueses não têm por hábito fornecer a leitura das contagens da água, gás e/ou eletricidade. Não custa nada, basta ter atenção às datas de leitura, que constam na fatura e por sua vez enviar as mesmas, evitando deste modo estimativas de preços que podem apanhar qualquer um totalmente desprevenido. No inverno, tendencialmente, a fatura de eletricidade aumenta, mas há boas formas de o contornar. Descubra aqui como pode poupar no aquecimento este Inverno.

3. Ir ao supermercado sem uma lista devidamente elaborada

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Ir às compras, para muitos é uma dor de cabeça, para outros é o momento que se pode dar largas à imaginação e comprar tudo aquilo que é novo, apelativo, caro e na maior parte das vezes completamente desnecessário. As compras devem ser feitas, tendo por base uma lista (para evitar andar à deriva pelas tentações dos hipermercados), em seguimento daquilo que é necessário para o dia-a-dia do agregado familiar.

4. Gastos supérfluos

Por incrível que pareça é neste ponto que os portugueses tendem a cometer mais erros, fazendo compras desnecessárias ou desejando algo que não é prioritário em determinado momento. Os portugueses optam por prescindir de fazer certo tipo de compras de carácter básico, para poder saciar um mero desejo espontâneo, fútil.

5. O hábito de fazer refeições fora de casa

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Ao fazer uma ou mais refeições fora de casa está invariavelmente a destruir o orçamento familiar. Geralmente uma pessoa nunca vai jantar fora sozinha, mas sim acompanhada; mesmo que dividam uma dose que pode variar entre os 9€ e 18€, existem as bebidas, as entradas para não falar das sobremesas. Com esses mesmos 9€, pode basicamente elaborar uma refeição para duas ou mais pessoas, dependendo é claro de quão elaborado o prato é, bem como o tipo de ingredientes.

Em suma, antecipe as suas vontades e os seus desejos, evite passar pelos corredores de supermercados que mais o chamam à atenção e planeie as suas refeições antes de fazer as suas compras, assim verá que no final do mês a poupança já será alguma.

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Sobre a autora:

Josefa Rebelo da Silva é licenciada em Relações Internacionais. Antes de entrar no departamento de Content Marketing do ComparaJá.pt, trabalhou na Deloitte em Human Capital e posteriormente na Rangel. Amante de desporto e com boas práticas de poupança, está sempre atenta a novos temas de finanças pessoais.

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